Parkour, Cinema e Grindcore!
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domingo, 20 de janeiro de 2008

Trip to Bonito

No início do mês, minha namorada Rafaela, sua família e eu, passamos uma semana em Bonito - MS. Uma cidade cheias de programas relacionados à esportes de aventura em paisagens naturais. Muito Bonito, realmente. Além das locações, vi de perto vários animais interessantes, alguns em seu ambiente natural e outros em cativeiro.

Nós participamos de várias dessas atrações e pagamos muitíssimo bem por isso, diga-se de passagem, dentre elas: arborismo, rafting, rapel, tirolesa, mergulho, flutuação, etc. Não lembro-me o nome de tudo o que fizemos, nem de todos os lugares que visitamos, mas na medida do possível vou indicá-los através das fotos abaixo.

No primeiro grupo, estão as fotos do arborismo. Trata-se de percorrer um caminho no topo das árvores, distância aproximada: 200m, altura no ponto máximo: 20m. O último obstáculo do percurso, foi uma tirolesa de 30m que terminava no rio. Note um Macaco-Prego em uma das fotos, havia vários desses nas copas das árvores por lá, garantiram-me bons momentos de entretenimento, além de serem bem divertidos de serem observados, o que me cativou realmente foi a maneira como se deslocavam de galho em galho, relacionando com o tipo de movimento que realizamos no Parkour, claro. Clique na imagem para vê-la ampliada.


As próximas fotos são do mergulho, uma das "provas" mais interessante. No dia anterior, experimentamos a roupa de mergulho, um macacão fechado de neoprene semi-permeável, de 5mm de espessura, para manter o corpo aquecido debaixo d'água. Usamos o mesmo equipamento para o mergulho no Rio Formoso e para a flutuação no Abismo Anhúmas, onde a água chegava a 15ºC.

Após vestir todo o equipamento, roupa, máscara, tanque de oxigênio e cinto de chumbo, mais ou menos 20Kg somando todas as peças, entrei na água para treinar a respiração pela boca através da mangueira de oxigênio. Não é tão fácil de se acostumar, pois é meio incomodo, durante muito tempo persiste a vontade de respirar normalmente pelo nariz. Mas, depois de algum tempo, é possível ficar mais à vontade e curtir mais a paisagem submarina. Era temporada da Piracema, período que os peixes sobem o rio nadando contra a maré para se reproduzirem, e apesar de termos visto vários peixes, fora desse período seria mais divertido. O peixe da foto é um dourado, o "tubarão de água doce", por que ele é predador de outros peixes que chegam a ser do seu próprio tamanho.


Tirei algumas fotos de animais e insetos, mas não postei tudo. A Arara da foto anda tranquilamente pelo Balneário Municipal, ela está com a asa quebrada, e só pode ser recuperada através de cirurgia, sua única preocupação são com os Lobos-Guarás à noite, daí ela refugia-se em alguma árvore. Ela também gostava de frequentar o vestiário feminino (?). A Sucuri da foto estava nessa posição fazia quase uma semana, ela conseguiu emboscar um Macaco-Prego, ela permaneceu dessa maneira por mais alguns dias enquanto fazia sua digestão, na margem do rio que fizemos rafting.


O rafting foi realizado no Rio da Onça. Tirando duas ou três boas quedas, o restante do tempo foi de calmaria, portanto, não foi um dos passeios mais legais, mas pelo menos valeu como exercícios para os braços.


Finalmente, o Abismo Anhúmas. Junto com o dia do mergulho, esse foi o melhor programa da semana. A diferença entre abismo e caverna, é que a entrada das cavernas são laterais e a dos abismos é por cima. Então, o acesso nesse caso, era totalmente vertical. Tivemos que descer por rapel, 72m, até chegar ao nível da água dentro do abismo, onde encontrava-se uma grande plataforma de madeira. O tamanho total lá embaixo é de um campo de futebol, 110m x 90m, muito grande, impressionante. Depois de descer os 72m até a água, ainda teríamos que descer outros 80m até o fundo, esse acesso é restrito, realizado somente por profissionais autorizados, obviamente, não é o meu caso. Durante a flutuação, podíamos ver da superfície da água até 18m para baixo, por que a água era muito cristalina devido à proporção de calcário de sua composição, porém, não sei explicar por que essa constatação provoca esse resultado cristalino.

Depois da flutuação, era hora de subir, pelo mesmo caminho que descemos, a corda. Sim, tivemos que subir pela corda. Essa tarefa chama-se ascensão em corda, rapel é nome dado apenas para descer pela corda. Durante a ascensão, que leva geralmente entre 20-25 minutos, realiza-se aproximadamente 200 agachamentos, parece moleza comparando-se com a rotina que fazemos durante os treinos, mas fazer isso na corda exije muito trabalho de "core", é necessário manter o corpo estabilizado durante toda a jornada.



É isso. O saldo da diversão foi positivo, muito diferente do saldo financeiro, rs.

Rachacuca.

4 Impressões:

Arteba disse...

seria melhor ter ido pra lisses....

po lesse lugar deve ser muito beautiful mesmo, só nao entendi pq vc pos as fotos em preto e branco ..abrats

Rachacuca disse...

fotos P&B, broddddeeerrrr...
style.

MestreConrad disse...

sauhshuasahhushusauhsuhsasa

beautiful arteba!!!!!

foi do caraio e pronto!!

Anônimo disse...

Opulently I agree but I contemplate the list inform should prepare more info then it has.