Parkour, Cinema e Grindcore!
Facing what consumes you is the only way to be free.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Sem título ainda

As últimas semanas têm sido um divisor de águas na minha vida. Não apenas na minha relação com o Parkour, mas principalmente por conta disso. Estou consciente que a atividade é meu motto para existir harmoniosamente hoje.

Há algum tempo, estive em Curitiba treinando e conversando bastante com pessoas muito interessadas nos mesmos aspectos da atividade que eu. Depois fui à São Paulo, encontrar com mais amigos que também compartilham dos mesmos interesses. E, finalmente, a visita do francês Thomas-des-Bois, além de uma viagem à Brasília para mais treinos e mais identificação.

É notável o crescimento das pessoas desde a visita dos praticanetes mais experientes no início do ano. Mas, diferentemente daquele momento, quando ocorrera mais uma exibição de habilidades do que um compartilhamento das mesmas, dessa vez pude aprender e absorver, assim como uma esponja, o máximo de informações e conhecimento que meu corpo e cérebro suportassem.

Agora, passado algum tempo, e refletido algum outro sobre toda essa experiência, já consigo esboçar algumas idéias.

Se meu texto parece confuso ainda agora, acho difícil que alguém compreenda meu estado mental de semanas atrás. Não, não apresento nenhum distúrbio... acho! Mas confesso que fritei meus miolos tentando formular pensamentos. Senti-me angustiado e com o peito apertado ao tentar comunicar-me com meus amigos sobre essas reflexões. Minha conclusão?

Bem, decidi "fritar" menos... :)

Nesse momento, sinto que não existe necessidade em refletir exageradamente sobre o assunto.

Reconheço minhas motivações para meu compromisso com o meu treinamento, meu desenvolvimento pessoal, físico, mental e espiritual. E isso basta-me (atualmente). Obviamente, não sou feito de virtudes apenas, reconheço também minhas fraquezas e pontos que demandam maior dedicação. Minha conclusão?

Bem, meu desejo é simples: forjar-me um guerreiro. Fortalecer-me em todos os aspectos possíveis. E nesse caso, só meu aprendizado já não me basta. Sinto-me responsável em transmitir o conhecimento. Não entitulo-me nenhum dono da verdade, mas como diria Morpheu: "Posso mostrar-lhe a porta, no entanto, você deve decidir atravessá-la ou não" (...ou alguma coisa parecida). Minha conclusão?

Bem, minha conclusão não interessa. Você deve descobrir a sua motivação para trilhar o percurso. Encare o desafio. Saia de seu estado letárgico de conforto. E no fim da jornada retornará transformado. Sua conclusão?

Surpreenda-se.

Bruno Rachacuca.

5 Impressões:

Anônimo disse...

Minha conclusão?

ahm....
hehehe



Pena que eu não pude ir em nenhum dos encontros, ou treinos que tinha gente importada... Mas fazer o que? Sei lá, talvez treinar mais... E "fritar", não só a respeito do Parkour, mas também de todos os meus atos...

Racha, valeu aí por mais um bom texto...

Arteba disse...

ah cara, sei la, desde o inicio o parkour tem sido um divisor de aguas pra mim ...as ultimas semanas foram fodas mesmo ..treino em sp, depois em bh e bsb com thomas e a turma toda...foi muito bom ...certeza mesmo a gente tem poucas, uma delas é que eu não quero parar de treinar/viajar/conhecer e reencontrar pessoas tão cedo.

Abrats racha.

Rafaela Cappai disse...

concluir que não há conclusão é o início de muita coisa!

Ricardo M.A disse...

heheh como sempre o bom e velho Rachacuca fazendo os melhores textos sobre pk
hehehehe (pelo menos que eu já tenha lido)

O parkour pra mim esta sendo dificil estamos perdendo "picos" de treino...
é difícil separar,minha vida amorosa,estudantil e esportiva (Parkourzeira?kkkkkkkkk)...

Sem comentários sobre o treino com Thomas...ele abriu os meus olhos em relação ao parkour...

Só tenho a a gradecer a todos vcs PKM(ax)por poder abrir meus olhos...
VALW

Duddu Rocha disse...

ai ai ai... escrevendo desse jeito ei me apaixono fácil...

acertou a bola na caçapa de novo racha!