Parkour, Cinema e Grindcore!
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

RDV4

A Parkour Genarations e o Majestic Force realizaram em outubro o Rendezvous 4, que consiste num encontro de Parkour e ADD - Art du Duplacement - Arte do Deslocamento - para promover a prática e comartilhar a experiência e idéias entre jovens praticantes e os caras desses grupos, que já vivem isso há mais tempo que todo mundo.

Nessa semana, a Julie Angel e a PKGen lançaram o Q&A - Questions and Answers - Perguntas e Respostas - do RDV4. Como em outras edições, essa é uma ótima oportunidade para tirarmos nossas dúvidas a partir de curiosidades de outros praticantes e entusiastas como nós mesmos.

Mas, meu principal interesse em criar um post sobre o evento/assunto/vídeo é o relato do Yann Hnautra do Majestic Force. Lembro que no Q&A passado, Laurent Piemontesi disse que no início, nos early years deles descobrindo e aprendendo a disciplina, todos se ensinavam, todos participavam do desenvolvimento de cada um com sugestões e dicas, cada um deles mostrava ao outro como tentar tal caminho ou tal movimento, mas que nenhum deles sugeria nada ao Hnautra.

Esse depoimento teve um grande impacto em mim por que já admirava muito o Hnautra. Ele é um dos caras mais fortes dessa geração. Dessa vez perguntaram aos Big Guys o que era o parkour para eles. Pergunta recorrente em todos esses bate-papos seja em qual for o lugar do mundo. E, Embora as respostas tenham sido interessantes, a que eu mais gostei foi a do Hnautra.

Ele reforça todos os valores de família que encontramos na comunidade Parkour global. Ele diz: "Para mim, a primeira razão para praticar é por conta de um sonho. Nós tínhamos um sonho que é o Yamakasi. Nós representávamos uma equipe e uma família de praticantes. Não é sobre ser um guerreiro para lutar, mas sim sobre um guerreiro para amar." E ele continua: "Eu não pratico por mim, eu pratico por que tenho bons amigos".

Portanto, eu respeito muito uma pessoa que tem a admiração dos amigos, mas ainda assim mantem-se humilde para reconhecer que sem eles ele não continuaria no caminho, que os amigos são sua motivação para continuar treinando. Eu identifico essa postura na comunidade brasileira de parkour. Embora batemos muita cabeça com os "modinhas" e os recém chegados e que, às vezes, por falta de informação ou maturidade, eles fazem-nos perder a paciência, acho ainda mais importante sermos tolerantes e tentar mostrá-los por que somos tão apaixonados pela disciplina.

Existe um padrão mundial de recepetividade entre os interessados em Parkour como nunca vi em qualquer outra modalidade. Conseguimos apoio para nos superarmos diariamente durante um treino com um amigo. A Família Parkour é muito unida. E saber que caras como o Hnautra ainda sentem isso me motiva a continuar. Assim como me motivam os pkmaxianos, Conrado, Arthur, Rafa, Nose, Cabral, Pedro, Daniels, Matheus, mais Thiaguinho, Thiago Ramalho, Gambit, Gabriemo, Jaime, Lucas, Rui e outros de BH, e ainda Beto, Luiz, Duddu, Diogo, Kalebe, Mairus, Fafá (RIP), Jean com a Geração Tracer e outros do Brasil e os gringos Thomas, Stephane, Blane, Jin, Zeno, Ilabaca, Kazuma, Belle e outros. A lista é longa, e de qualquer forma serei injusto por não colocar o nome de muitos amigos aqui, mas mesmo que conseguisse listar todo mundo, ainda faltaria as pessoas que praticam e eu nem conheço. Mesmo assim, ainda nem escrevi ídolos de outras áreas, rs.

Abaixo, o vídeo do Q&A - RDV4. Divirtam-se e bons treinos.

B.Rachacuca.


2 Impressões:

Thiago Lima disse...

Disse tudo. 11/10.

Anônimo disse...

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